Na virada de ano costumamos desejar de maneira sincera a todos os entes queridos que tenham saúde, considerando que mais do que dinheiro ou qualquer outra coisa, só com saúde tudo se torna possível.
Em suma, é a saúde o que nos permite alcançar nossos objetivos.
Mas fica a pergunta: Porque na virada de ano ela é tão importante e nos esquecemos dela nos outros 364 dias?
Muitas vezes as coisas vão mal no trabalho, dentro de casa e não percebemos que é nossa saúde que pede cuidados. Reclamamos de tudo, encontramos culpados, nada parece render e ainda assim nem um olhar mais atento pra dentro de nós.
Em suma, é a saúde o que nos permite alcançar nossos objetivos.
Mas fica a pergunta: Porque na virada de ano ela é tão importante e nos esquecemos dela nos outros 364 dias?
Muitas vezes as coisas vão mal no trabalho, dentro de casa e não percebemos que é nossa saúde que pede cuidados. Reclamamos de tudo, encontramos culpados, nada parece render e ainda assim nem um olhar mais atento pra dentro de nós.
Voltando a virada de ano, se observarmos bem saúde é um conceito que funciona relacionado aos outros, enquanto externamos desejos de saúde, na nossa cabeça temos mil planos pessoais e em nenhum está um maior cuidado com nosso corpo e mente.
É a velha visão adolescente, somos infalíveis, imortais, acima do bem e do mal? Nada nos afeta, somos predestinados ao sucesso, uma máquina azeitada para atingi-lo e se acaso não acontecer, são fatores externos e não falha na máquina?
Uma palavrinha que se tornou habitual em nosso vocabulário: manutenção, algumas vezes combinada com a palavra preventiva.
Carro, equipamentos eletrônicos, casa e etc. Quando não é necessária a manutenção, fazemos a troca. Agora, nosso corpo, em que categoria se enquadra? O que necessita de manutenção ou a que permite troca?
Alguns dirão que não tem tempo, eu diria que uma máquina bem azeitada é tão produtiva que sobra tempo e disposição para tudo.
Outros dirão que detestam médicos e o ambiente que os cercam, pois é, eu também, confesso que não sou exemplo de “paciente”, mas tenho que humildemente aceitar que é necessário ceder.
Outros dirão que nada sentem, que tudo está bem, que é só um período negativo e que logo as nuvens negras irão embora e tudo ficará bem.
Isso sem falar nas justificativas sobrenaturais, nos ensinamentos de Buda, Confúcio ou outro sábio que vem tão bem a calhar, nos livros de auto-ajuda que surgem nas cabeceiras ou na famosa intuição que diz que algo bom logo virá.
Homeopatia, aculpuntura, curanderismo, alopatia. A milênios alguma forma de medicina, conforme a época e/ou cultura, diz que o fundamento de nosso sucesso está nos cuidados com o corpo.
Só para citar um exemplo, alguns especialistas dizem que o sucesso da seleção brasileira que chegou ao tricampeonato mundial se deve aos cuidados com os dentes. Pois é, eram os dentes mal cuidados que comprometiam o desempenho de nossos atletas, a partir do momento que passaram a cuidar, a seleção atingiu seus objetivos como tão bem conhecemos. Será?
É inquestionável o talento acima da média das três seleções que nos deram o tricampeonato, mas de fato devemos considerar que talento sozinho nem sempre resolve e estar gozando saúde plena permite que nosso talento seja usado ao limite.
Duas das medicinas citadas acima são conhecidas por valorizar o todo, não buscam tratar o problema em si mas as possíveis origens e ganham pacientes fiéis em virtude de seu zelo e sucesso no tratamento. Mas uma vez voltamos a lógica de que cuidando aqui, ganharemos acolá.
Parece que tudo na vida está associado como numa corrente, elos fracos afetam a corrente.
O corpo humano é a máquina perfeita (vaidade típica da espécie), como máquina vez ou outra exige recall, manutenção, cuidados. Como máquina dá sinais exteriores de que algo vai mal, sinaliza que uma das engrenagens vem afetando o restante.
Mas por que não conseguimos enxergar assim? Por que rejeitamos essa verdade absoluta?
Acho que tem uma hora que precisamos mudar alguns conceitos e encarar de frente nossas reais necessidades, já dizia Paulo Cintura – “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa” – para aproveitar melhor o potencial de nossa “máquina”, vamos cuidar melhor dela?
Acho que é um bom momento para encontrar um espaço na agenda para nosso médico, quem sabe para aquele exame engavetado, quem sabe o nobre leitor ou leitora terá mais paciência na próxima vez para ler meus textos longos até o fim.
:-)
É a velha visão adolescente, somos infalíveis, imortais, acima do bem e do mal? Nada nos afeta, somos predestinados ao sucesso, uma máquina azeitada para atingi-lo e se acaso não acontecer, são fatores externos e não falha na máquina?
Uma palavrinha que se tornou habitual em nosso vocabulário: manutenção, algumas vezes combinada com a palavra preventiva.
Carro, equipamentos eletrônicos, casa e etc. Quando não é necessária a manutenção, fazemos a troca. Agora, nosso corpo, em que categoria se enquadra? O que necessita de manutenção ou a que permite troca?
Alguns dirão que não tem tempo, eu diria que uma máquina bem azeitada é tão produtiva que sobra tempo e disposição para tudo.
Outros dirão que detestam médicos e o ambiente que os cercam, pois é, eu também, confesso que não sou exemplo de “paciente”, mas tenho que humildemente aceitar que é necessário ceder.
Outros dirão que nada sentem, que tudo está bem, que é só um período negativo e que logo as nuvens negras irão embora e tudo ficará bem.
Isso sem falar nas justificativas sobrenaturais, nos ensinamentos de Buda, Confúcio ou outro sábio que vem tão bem a calhar, nos livros de auto-ajuda que surgem nas cabeceiras ou na famosa intuição que diz que algo bom logo virá.
Homeopatia, aculpuntura, curanderismo, alopatia. A milênios alguma forma de medicina, conforme a época e/ou cultura, diz que o fundamento de nosso sucesso está nos cuidados com o corpo.
Só para citar um exemplo, alguns especialistas dizem que o sucesso da seleção brasileira que chegou ao tricampeonato mundial se deve aos cuidados com os dentes. Pois é, eram os dentes mal cuidados que comprometiam o desempenho de nossos atletas, a partir do momento que passaram a cuidar, a seleção atingiu seus objetivos como tão bem conhecemos. Será?
É inquestionável o talento acima da média das três seleções que nos deram o tricampeonato, mas de fato devemos considerar que talento sozinho nem sempre resolve e estar gozando saúde plena permite que nosso talento seja usado ao limite.
Duas das medicinas citadas acima são conhecidas por valorizar o todo, não buscam tratar o problema em si mas as possíveis origens e ganham pacientes fiéis em virtude de seu zelo e sucesso no tratamento. Mas uma vez voltamos a lógica de que cuidando aqui, ganharemos acolá.
Parece que tudo na vida está associado como numa corrente, elos fracos afetam a corrente.
O corpo humano é a máquina perfeita (vaidade típica da espécie), como máquina vez ou outra exige recall, manutenção, cuidados. Como máquina dá sinais exteriores de que algo vai mal, sinaliza que uma das engrenagens vem afetando o restante.
Mas por que não conseguimos enxergar assim? Por que rejeitamos essa verdade absoluta?
Acho que tem uma hora que precisamos mudar alguns conceitos e encarar de frente nossas reais necessidades, já dizia Paulo Cintura – “Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa” – para aproveitar melhor o potencial de nossa “máquina”, vamos cuidar melhor dela?
Acho que é um bom momento para encontrar um espaço na agenda para nosso médico, quem sabe para aquele exame engavetado, quem sabe o nobre leitor ou leitora terá mais paciência na próxima vez para ler meus textos longos até o fim.
:-)
2 comentários:
eu achei isso muito legal!!
eu achei isso muito legal!!
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