quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Uma reflexão.

Quando vc vota, vc passa mais do que uma procuração, vc assume pra si os atos praticados pelo candidato ou, na melhor das hipóteses, aceita de bom grado seus "feitos" com a ressalva que os efeitos de seus atos irão durar quatro ou mais anos, sem direito a revogação.
Pensando por ai, e isto é reconhecer a responsabilidade do voto, não deixa de surpreender que tanta gente tenha autorizado a doação "involuntária" de seu dinheiro para a destinação que for, sem restrições. Sim, tem outro nome pra isto, mas...
Cúmplices e co-responsáveis por tudo que vier, lembrando que nenhum deles pode se dizer iludido visto a farta e robusta quantidade de informações que recebemos nos últimos anos, não, não são meses, semanas ou dias, são anos... Argumentar desconhecimento ou ingenuidade é adotar a mesma prática de quem controla o poder: não sei de nada...
Quando se coloca na balança prós e contras e, mesmo diante de tão avassaladora questão ética e moral, vc opta por ignorar, é algo que merece ser refletido.
Costumamos elogiar outros países e suas culturas, como lidam com a corrupção, o malfeito (palavrinha bastante usada recentemente), como a vergonha causada, em alguns casos, leva até ao suicídio, mas na hora de dar o exemplo, corroboramos.
Queríamos mudanças, era lindo tanta gente na rua se manifestando (até alguns imbecis destruírem tudo, inclusive nosso ânimo), mas havia aquela pontinha de desconfiança, na hora H, o que seria?
Era só modinha? Pra postar nas redes sociais? E o anti partidarismo? E a nova política? E a revolta com a roubalheira? Ou era tudo por vinte centavos mesmo?
Só causa indignação que tanta gente tenha revalidado as mesmas práticas.
Sinceramente, não dá pra condenar o cidadão simples, afinal, receber um afago quando não se tem nada muda uma vida, infelizmente é preciso reconhecer que vivemos num país de carências, historicamente nós nos acostumamos a ter tão pouco, só recentemente começamos a perceber que temos direitos, natural que diante de tão pouco a gente "endeuse" aquela mão que afaga. E o afago, diga-se de passagem, é justo na maioria das vezes.
Só que, quando é só isto,  é escravidão.
E quando se tem discernimento pra perceber isto e, ainda assim, se deixa passar, sinal que algo não está muito bem.
Tem uma frase que nem sei se era bordão de algum personagem, mas que ilustra bem, com as devidas adaptações: Eles estão certos, errado está quem vota neles...

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Piada ou profecia?

Observar o comportamento do brasileiro nesta eleição oferece uma boa oportunidade de analisarmos aspectos que podem até passar despercebidos no dia a dia, mas que existem e não podem ser ignorados, pq falam muito de nós, o que somos, como somos.
Apesar de achar deprimente, não dá pra esperar ética e correção vindo de políticos, ou seja, o baixo nível e a política de destruir reputações já se incorporaram as práticas eleitoreiras não é de hoje.
O que me chama a atenção é como as pessoas aderem sem o menor pudor, usando dos mais baixos artifícios pra fazerem prevalecer suas idéias e convicções.
As redes sociais estão recheadas de postagens, montagens dos mais variados tipos, em sua maioria mentirosa elaborada por xiitas disfarçados cujo único intuito é espalhar a discórdia, claro, contra tudo que se opor aos seus reais "padrinhos'.
E acha que quem compartilha se dá ao trabalho de apurar? Não. Não só compra a idéia mas como adere a prática nefasta de pelo poder, tudo.
Este conceito de tudo posso desde que atenda aos meus objetivos não é só em época de eleição, só se acentua. Estamos sacrificando a democracia, o direito de pensar, de ter individualidade, de poder manifestar opinião, etc.
Ano passado, em meio as fantásticas manifestações populares, pequenos grupos se infiltraram para espalhar o terror. Quem se beneficiou? Não foi o povo, com certeza, basta ver que logo as manifestações populares cessaram.
Hoje leio no jornal que estudantes expulsaram um expositor da universidade, só pq discordavam dele.
Amizades estão sendo desfeitas, pessoas estão sendo bloqueadas só pq se acha que "eu sou superior e entendo mais de Brasil do que ele'.
Apelidos depreciativos são colados em pessoas com a maior desfaçatez, olhares atravessados só pela suspeita de apoiar candidatura tal, piadinhas de mal gosto, etc fazem parte do nosso dia a dia atual.
Que os políticos assim façam, por pior que seja, é esperado, mas é triste ver como isto contamina.
Se fala de ebola, com legitima preocupação, mas quem vai curar a doença que vai se instalando na sociedade brasileira?
Não surpreende que as pesquisas eleitorais errem tanto, estamos constrangidos de manifestar opinião diante de tanto policiamento.
Costumamos elogiar os países de primeiro mundo, como a ética anda atrelada a toda ação pública, como a falta dela gera revolta e grandes mudanças, mas aqui não, o "rouba mas faz' ganhou novos contornos, assim como o velho coronelismo ganhou novas facetas e com apoio "popular".
Mas, como eu disse logo no começo do texto, isto ilustra como, enquanto povo, estamos nos perdendo, nos distanciando do bom convívio, da democracia de fato, da ética, da correção de atitudes.
Como tantas vezes se discutiu em tempos recentes, de que adianta reclamar dos que estão no poder se não fazemos nossa parte?
Tem uma piada que eu ouvia no tempo dos militares, dizia que Deus estava criando o Brasil, para espanto de seus auxiliares, sem defeitos, numa exuberância sem igual, enquanto todo o restante do planeta tinha seus problemas, questionado, Deus respondeu: "é pq vcs não viram o povinho que vou colocar lá..."
Esta piada me perseguiu durante anos, me incomodou, me inquietou, detestaria que ela se tornasse realidade.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

O vento e o Velejador.

A vida, por vezes, é igual velejar.
Vc sente um vento bom, segue aquele vento, investe tudo ali, na confiança. Direciona seu barco, suas energias, expectativas, ânimo para aquele vento.
Mas do nada ele pode mudar, te frautando.
O que esperamos é a consistência do vento, afinal, escolhemos o vento pela força, direção, pq ele atende a um propósito.
E ai vale muito a observação, experiência.
Nos relacionamentos, as pessoas tb são como vento, só que, neste caso, um vento que pensa...
Vai que ele entende tudo errado? Que ache que queremos ir numa direção, que tenha determinada força? Nem sempre o vento pensa: se me escolheu, escolheu pq sou assim. Na vontade de querer mostrar que fizemos boa escolha, o vento quer mostrar "serviço" e desanda tudo, transforma a navegação tranquila em turbulenta, pq no esforço de corrigir tudo, mais distantes vamos ficando do que queremos.
Mas assim aprimoramos o jeito de velejar... Até o vento acaba aprendendo o melhor jeito de soprar.

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Nossos monstrinhos.

Cada um descobre um jeito de viver a vida, de lidar com os desafios, com os confrontos, com as chacoalhadas que a vida dá, que as relações provocam.
Para nos defender a gente cria monstrinhos, com a única função de nos "proteger".
O problema é que é tão fácil e legal que a gente desanda a criar monstrinhos vida a fora, não só nas áreas relevantes, mas até onde jamais imaginamos.
E lá vão eles corroendo tudo em volta, afinal, não são controláveis como imaginamos.
Se quiser, pode pensar nos gremilins que se multiplicam em contato com a água, mas é bom saber, somos nós os pais da criança, somos nós que distribuímos pelos recantos de nossas vida.
Sem saber, eles começam afetar a relação com os filhos, colegas de trabalho, vizinho, parentes, vamos nos distanciando, nos tornando pessoas "difíceis", mudamos aos olhos alheios, menos aos nossos.
Aí resolvemos consertar tudo, somos tomados por uma coragem arrebatadora, e de fato mudamos algumas coisas, mas...
Será que conseguimos tirar todos os monstrinhos que criamos?
Algumas áreas de nossas vidas melhoram, mas escondidnhos em alguns lugares, lá estão eles.
Mais do que coragem, é preciso inteligência pra combater a "praga".
Me lembro daquela história dos dois cachorros, o bom e o mau, vencia quem vc alimentasse. Agora imagine dezenas de monstrinhos espalhados por nossas vidas? Muita boca que alimentamos... Melhor matá-los de fome.
A questão fundamental é que estamos ficando tão medrosos, tão inseguros que o melhor caminho é criar refúgios, defesas, encher o quintal de monstrinhos ameaçadores, assim, quem vai nos importunar?
Será que precisamos descobrir que nós Tb perdemos o quintal? Que nos Tb acabamos acuados pelos monstrinhos? Dependentes?
É, difícil achar a resposta, difícil sequer identifica-los, mas um bom começo é saber que estão por aí.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Culpa de quem?

Acho engraçado ver nas diversas redes sociais críticas às novelas como elas tivessem função educativa e não a de refletir nossa sociedade. Quando aponta uma discrepância com a realidade, tudo bem: hospitais super limpos, equipamentos de primeiro mundo, viagens super rápidas pra qualquer lugar do planeta e praticamente sem custo, moradias que não combinam com o nível de vida, etc, etc, etc...
Mas criticar pq a novela expõe traição, roubo, falta de caráter, sexo fácil, etc é ignorar a realidade.
O mais engraçado é que historicamente as novelas sempre falaram dos mesmos temas, só a temática GLS me parece "nova" ou tratada de forma mais aberta.
Não sou noveleiro, faz anos que não acompanho uma novela mas é impossível não saber o que acontece, mas olho pro passado e me lembro de alguns clássico, desde o "Direito de Nascer", "Irmãos Coragem", "Anjo Mal", "Pecado Capital", "Roque Santeiro", "Bem Amado" e tantas outras, todas tem em destaque desvirtuamento humano, algumas novelas ficaram até famosas por finais onde os vilões se deram bem.
Ou seja, novela nunca teve cunho educativo, o máximo era inspirar nomes de gerações inteiras, pq agora então quer se cobrar que novela seja um exemplo dignificante quando a sociedade não é? Ao invés de olhar pra "janelinha", olhe pra fora, pelas janelas reais.
Então além dos pais não educarem, transferirem para os professores esta função (e olhe lá), agora tb para as novelas?
Estarrecedor, crítica sem nexo.
Bom, mas se não quer ver a realidade humana exposta de maneira crua, e ai incluo o BBB, então migre para o Discovery, Natgeo, History e etc. Mas tb não vai se chocar ao ver grupos de macacos que passam o dia transando com trocas de parceiros sem mesmo respeitar a idade, não vai achar que a TV propaga a violência quando mostra ataques de tubarões, crocodilos, leões e etc, e muito menos achar que não é dignificante pq fala das guerras, das matanças indiscriminadas na África, das doenças, etc.
O que é mais engraçado é que toda arte visual e literária busca refletir a realidade, busca transmitir leituras, práticas, conceitos, ações e reações de pessoas e grupos que podem não representar a maioria, mas existem.
Não tem como negar, basta ficar atento ao noticiário, à vida em geral.
A questão é que faltam exemplos em casa, falta educação vindo de quem tem a obrigação de dar, na ausência de educação toda mente fica de fato suscetível, mas passamos gerações inteiras expostos aos mesmos riscos e sobrevivemos "vacinados" com boa educação.
Adolescentes grávidas e que antes dos 18 já estão no segundo filho, que é uma realidade nacional, é fruto da influência das novelas? O uso de drogas e similares é culpa das novelas? Se for por ai, creio que devamos começar por algumas músicas, estas sim apologia do sexo, da violência e das drogas, ou existe alguém ainda inocente que não tem noção do que se ouve por ai?
Eu até concordo com a baixa qualidade das novelas, dos textos, dos diálogos, até das interpretações, mas quanto aos temas novela é isto mesmo, sempre foi.
O que me choca é a vida real, pq sejam novelas ou BBB, o que se mostra ali são coisas que compõe nossa realidade, eu diria até que a realidade é bem pior, basta ver o Youtube, ler os jornais e ver o que andam fazendo nossos jovens...
Vai me dizer que é culpa das novelas?

quarta-feira, 7 de maio de 2014

A morte do que nós fomos.

Muito se fala de transformação, amadurecimento, das coisas boas que nos tornamos. Mas pouco se fala daquilo de bom que deixamos pra trás, do que deixamos de ser produzindo uma transformação involutiva.
Alguns eventos em nossas vida, até mesmo escolhas tiram de nós coisas boas, perdemos com escolhas feitas.
Às vezes em nome de verdades, até por bom motivos, mas são escolhas ruins diante de outras que poderiam ser melhores.
Será que os fins justificam os meios? Será que os objetivos justificam as mudanças?
Deixamos tanta coisa de lado, tantas conquistas pra trás com simples movimentos, optando por outro caminho, acreditando naquela mudança, seja lá o que for, mas nos distanciando do que um dia fomos.
Repito, não falo de mudanças boas, pq estas agregam, filtram pro bem, deixam junto de nós tudo aquilo que há de melhor.
Falo de mudanças que separam, afastam, criam distâncias.
Cada caso é um caso, verdade. E não poderia ser diferente, até pq a vida, por vezes, impõe.
Mas outras são só escolhas equivocadas, abdicar do que somos, fazer algo virar passado, uma imagem distante, mas mais do que uma imagem, uma história.
É certo que nosso egoísmo é refratário à mudanças que nos isolem, que provoquem perdas, queremos os outros sempre por perto, mas devemos aceitar as boas mudanças, estimular, apoiar, sem egoísmo. 
Mas egoísmo não explica a tristeza que sentimos ao ver alguém se "perder", sair do trilho, buscar algo que, de fato, não combina, em nome de algo que mal se compreende.
Somos sujeitos à modismos, imposições sociais, somos reféns de tantas coisas, mas somos mais vítimas de nós mesmos, de nossas fugas, de nossos medos, de nossas conveniências... 
Pena, pena que seja assim e que a vida nos afaste de quem amamos, mas por escolhas ruins delas mesmo, algumas vezes, até nossas...

quinta-feira, 13 de março de 2014

Carta para uma filha

"Minha querida  filha, hoje é o seu 16º aniversário, meus parabéns! Eu lhe dou de presente este diário, para vc encher as páginas com seus pensamentos especias da sua vida maravilhosa. É costume em minha família, receber um conselho sábio quando se chega à essa idade. Eu passo a vc como meu pai passou a mim. Amélia, a coragem não é a ausência do medo, mas a decisão de que algo, é mais importante que o medo! O corajoso pode não viver para sempre, mas o cauteloso não vive plenamente! De agora em diante, vc viajará pela estrada entre o que vc pensa que é e o que vc pode ser! O segredo é a sua decisão de fazer a viagem! ...

Seu pai" 



Para quem ainda não se deu conta se trata do filme "Diário de uma princesa". Apesar de ser uma comédia leve, despretensiosa, nos proporciona esse belo momento de sabedoria que, creio, é algo que todo mundo gostaria de ter ouvido um dia e, quem sabe, poder dizer para alguém.
Fica o registro e a oportunidade de relembrar (ou conhecer) e se inspirar.

quinta-feira, 6 de março de 2014

O Pacto.

Quem já ouviu a história de Robert Johnson entenderá meu argumento.
Um resuminho pra orientar: Johnson é um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e é uma história recorrente sugere que Johnson vendeu sua alma ao diabo na encruzilhada.
Às vezes me pego tentando entender a carreira de determinadas personalidades que fizeram grandes coisas em determinados momentos e, depois, jamais conseguiram se repetir, se perderam em alguma encruzilhada do caminho.
Na minha adolescência, quase toda rádio tocava Peter Frampton, mas o que me chamava mais atenção era o fato de ser um único sucesso, me perdoe se algum fã de carteirinha conseguir citar outro grande sucesso, mas isto marcou minha história musical.
Mas ele não foi o único, alguns até tem um bom repertório de sucesso, mas quando vc vai ver o resto da obra, uma continuidade, nada.
Estou falando de todas as áreas, apesar de ter citado músicos, mas isto vale para artistas em geral.
Primeiro, devemos considerar, que a pessoa realmente fez sucesso, conseguiu reconhecimento por alguma obra ou conjunto, não estou falando de sub celebridades.
É o tal cara que vc admira, reconhece, teve o impacto de conhecer sua obra e ter aquela sensação de que coisas boas ainda viriam. Mas, passa o tempo, nada.
Não vou citar nomes, apesar da tentação, mas acabaria deixando alguém de fora, até pq isto tb envolve gosto pessoal, acesso a informações, estilos, etc.
O que me leva de volta ao Johnson, será que tudo se explica com os tais pactos?
Vc faz um pacto, consegue produzir algo inesquecível, marcante, verdadeiros registros históricos, até que passada a validade do pacto, vc volta a ser um humano comum, sem o talento que te elevou as alturas. Seria isto?
Um atleta depende do físico, então, ninguém questiona seu decréscimo de talento, atuações, etc.
Mas um artista? Não tem uma explicação razoável. 
Vc vê filmes atuais com aqueles atores consagrados que são deprimentes, não entende como o cara se submete àquilo.
Vc ouve aquela música e é impelido a trocar de rádio, mudar a faixa e olha que é de um artista que vc adora.
A tal da vergonha alheia...
Um artista, por sua obra, se recomenda, mas tb causa grandes frustrações, tamanha a expectativa que cria.
É tentador encher aqui de exemplos, mas vou me conter.
Ao menos um, tudo bem? Quem não lembra daquele grande diretor de cinema que estreou com uma obra prima, aquele grande filme de suspense em décadas e nunca mais conseguiu se repetir, fazendo uma ou outra obra que, no máximo, se aproximava?
Parece que os pactos exigem algum cumprimento de exigências pra se manter efetivo e que muitos não conseguem, é uma pena, pq nós tb perdemos.
Vejam que falo de pacto, não cito com quem, afinal de contas, nada impede que outros pactos possam ser feitos, o que se discute aqui é a duração de seus efeitos, como a poção do Asterix, será que anda em falta, será que a produção não atende toda a clientela ou falta empenho mesmo em se manter dentro do acordado?
*:) feliz
Eu tenho um tanto de lamento nisto, pq vc sempre espera mais de onde vem coisa boa. Até pq anda complicado, convenhamos, parece que o pacote mais popular de pactos é fazer sucesso com qualquer porcaria, haja massacre da qualidade e do bom gosto.
Rostinhos bonitos é que não faltam, todos com sua cota de sucesso. Será a onda do pacto da bruxa que consome os outros pra se manter bela? E tal maquiagem vale pra tudo, vc fazer aquela música tosca virar sucesso, aquela atuação medonha ganhar Oscar, a voz limitada te transformar na maior cantora de um país.
Como diz a letra de uma certa música: "O melhor disco dos últimos anos de sucessos do passado. O maior sucesso de todos os tempos entre os dez maiores fracassos"
O mundo anda tão estranho... *:( triste
Bem, mas isto nem é relevante, o que me causa preocupação é que tanta gente boa de fato não consegue se repetir, não estou falando de alguém com mais de trinta anos de carreira, cansaço conta, claro, mas de gente que mal começou a dar os primeiros passos, de gente que começou a conquistar seu espaço e logo se perde, não se sustenta.
É uma pena pq deixa o horizonte sombrio, sem boas perspectivas.
Bons eram os pactos do passado, ao menos duravam mais.
Claro que falar de pacto é uma brincadeira, mas realmente causa estranheza que as coisas boas hoje durem tão pouco. Se alguém tiver um antídoto ou poção que faça o efeito durar mais, avise, não podemos desperdiçar oportunidades.
*;) piscando