Solidão: [Do lat. solitudine.] Substantivo feminino.. Estado do que se encontra ou vive só; isolamento; Situação ou sensação de quem vive isolado numa comunidade.
Transferência:.Psiq. Transferência (1) de um sentimento de um indivíduo para outro, como o que ocorre de um paciente para seu psicanalista, estribado numa identificação inconsciente.
Teimosia: Pertinácia exagerada. [Sin. ger.: teimosice.]
Diagnóstico: Conhecimento ou determinação duma doença pelo(s) sintoma(s), sinal ou sinais e/ou mediante exames diversos (radiológicos, laboratoriais, etc.). O conjunto dos dados em que se baseia essa determinação. [Cf. diagnostico, do v. diagnosticar.]
Sabemos que não existe verdade absoluta, existem verdades pessoais tal qual as roupas que vestimos, caem tão bem na gente mas não produzem o mesmo efeito nos outros.
Mas assim como as roupas, as circunstâncias exigem opções restritas, no inverno, roupa de frio, como você atenderá essa demanda é questão pessoal, se terá sucesso com suas escolhas também, o que é impossível é usar roupa de verão.
É nessa lógica que se esconde a verdade, ou como eu disse antes, os problemas são todos iguais, as diferenças se encontram nas diversas maneiras de se solucionar.
Abrindo o texto temos quatro definições que se cruzam diversas vezes em nossa vida.
Solidão, por exemplo, podemos sentir mesmo cercados de gente, podemos sentir solidão afetiva, de idéia, de ambições, etc...
Mas quero falar da solidão que nasce de uma circunstância especial, a que nasce de nossa teimosia, do diagnóstico errado que fazemos de determinada situação, é a solidão que ganha vida através de nossas idéias ou convicções.
Muitas vezes atravessamos uma fase difícil na vida, que diagnosticamos errado e acabamos transferindo (vide acima) a solução equivocadamente, e por mais que tudo indique o erro, nossa teimosia nos impede de corrigir, e acabamos envoltos nesse doloroso sentimento de solidão.
Quantas vezes você se sentiu sozinho com suas convicções? Você dirá que na maioria das vezes estava certo. É provável. Quanto mais observamos e pensamos, mais chance temos de acertar. Mas eu falo daqueles momentos que até mesmo você duvidou de suas convicções, mas escolheu “persistir”.
Só que persistir com diagnósticos equivocados só aumentam as chances de dar errado, olhando em volta é o que mais vemos.
O casal infeliz do 305 não resultou de diagnóstico errado de um ou dos dois? E aquele seu amigo que era tão leve e doce que se tornou amargurado depois de se envolver numa situação que todos viam ser a errada? E aquela sua prima que investiu tudo numa profissão inconcebível para o perfil dela que hoje anda rabugenta reclamando da vida?
Quantas e quantas pessoas a sua volta são infelizes porque persistiram no diagnóstico errado, transferindo todas as expectativas de felicidade para algo que não cabia a circunstância? Qual o resultado? Solidão.
Ou seja, buscamos a solução mas através de diagnósticos e escolhas erradas acabamos mergulhando mais fundo na causa de nossos problemas.
Por que com roupas nos preocupamos tanto com a opinião e experiência alheia mas quando se trata de nossas vidas nos fechamos dentro de nossas convicções?
Por que nos tornamos incapazes de dar ouvidos aos que nos amam? Por que nos tornamos tão refratários às pessoas quando vivemos as fases mais difíceis de nossas vidas?
Apesar da sensação, não somos ilhas cercadas por pessoas, somos pequenos arquipélagos, existem pessoas a nossa volta que naufragam com a gente, que experimentam os altos e baixos junto com a gente.
São poucos, é verdade, mas é melhor ter alguém que realmente nos queira bem, que nos ame de verdade do que querer abraçar a todos de uma vez. Quando a coisa aperta, quantos ficam? Será que vale a pena viver em função de muitos ou dar valor aos poucos e verdadeiros amigos em sua vida?
Por que somos capazes de agir querendo agradar a muitos, satisfazer a muitos ou sermos aceitos por muitos mesmo que com isso contrarie nossas convicções?
Por que quando mais precisamos ignoramos aqueles que realmente nos amam, as ilhas a nossa volta que formam nosso arquipélago?
Amigos de verdade não te vendem idéias prontas, combinações perfeitas de roupa, amigos de verdade te dirão com sinceridade se sua escolha é certa ou não.
Te apoiarão em toda e qualquer situação, e saberão te dar bronca se preciso for.
Então por que escolher a solidão do diagnóstico errado, da leitura errada dos fatos, da busca pela solução errada?
Afinal, a vida nunca foi uma caminhada solitária, sempre teremos a nosso lado quem amamos, mas a cada escolha, corremos o risco da solidão, de que adianta caminhar ao lado da pessoa errada ou atrás do objetivo errado?
Óbvio que isso não assegura o acerto, mas pelo menos sabemos que foi feito na melhor das intenções, que seja qual for a conseqüência, alguém estará do nosso lado pra ajudar.
É importante sabermos tomar decisão, mas é sábio ouvir, dividir a caminhada de nossas vidas com quem realmente nos ama e nos quer bem.
Transferência:.Psiq. Transferência (1) de um sentimento de um indivíduo para outro, como o que ocorre de um paciente para seu psicanalista, estribado numa identificação inconsciente.
Teimosia: Pertinácia exagerada. [Sin. ger.: teimosice.]
Diagnóstico: Conhecimento ou determinação duma doença pelo(s) sintoma(s), sinal ou sinais e/ou mediante exames diversos (radiológicos, laboratoriais, etc.). O conjunto dos dados em que se baseia essa determinação. [Cf. diagnostico, do v. diagnosticar.]
Sabemos que não existe verdade absoluta, existem verdades pessoais tal qual as roupas que vestimos, caem tão bem na gente mas não produzem o mesmo efeito nos outros.
Mas assim como as roupas, as circunstâncias exigem opções restritas, no inverno, roupa de frio, como você atenderá essa demanda é questão pessoal, se terá sucesso com suas escolhas também, o que é impossível é usar roupa de verão.
É nessa lógica que se esconde a verdade, ou como eu disse antes, os problemas são todos iguais, as diferenças se encontram nas diversas maneiras de se solucionar.
Abrindo o texto temos quatro definições que se cruzam diversas vezes em nossa vida.
Solidão, por exemplo, podemos sentir mesmo cercados de gente, podemos sentir solidão afetiva, de idéia, de ambições, etc...
Mas quero falar da solidão que nasce de uma circunstância especial, a que nasce de nossa teimosia, do diagnóstico errado que fazemos de determinada situação, é a solidão que ganha vida através de nossas idéias ou convicções.
Muitas vezes atravessamos uma fase difícil na vida, que diagnosticamos errado e acabamos transferindo (vide acima) a solução equivocadamente, e por mais que tudo indique o erro, nossa teimosia nos impede de corrigir, e acabamos envoltos nesse doloroso sentimento de solidão.
Quantas vezes você se sentiu sozinho com suas convicções? Você dirá que na maioria das vezes estava certo. É provável. Quanto mais observamos e pensamos, mais chance temos de acertar. Mas eu falo daqueles momentos que até mesmo você duvidou de suas convicções, mas escolheu “persistir”.
Só que persistir com diagnósticos equivocados só aumentam as chances de dar errado, olhando em volta é o que mais vemos.
O casal infeliz do 305 não resultou de diagnóstico errado de um ou dos dois? E aquele seu amigo que era tão leve e doce que se tornou amargurado depois de se envolver numa situação que todos viam ser a errada? E aquela sua prima que investiu tudo numa profissão inconcebível para o perfil dela que hoje anda rabugenta reclamando da vida?
Quantas e quantas pessoas a sua volta são infelizes porque persistiram no diagnóstico errado, transferindo todas as expectativas de felicidade para algo que não cabia a circunstância? Qual o resultado? Solidão.
Ou seja, buscamos a solução mas através de diagnósticos e escolhas erradas acabamos mergulhando mais fundo na causa de nossos problemas.
Por que com roupas nos preocupamos tanto com a opinião e experiência alheia mas quando se trata de nossas vidas nos fechamos dentro de nossas convicções?
Por que nos tornamos incapazes de dar ouvidos aos que nos amam? Por que nos tornamos tão refratários às pessoas quando vivemos as fases mais difíceis de nossas vidas?
Apesar da sensação, não somos ilhas cercadas por pessoas, somos pequenos arquipélagos, existem pessoas a nossa volta que naufragam com a gente, que experimentam os altos e baixos junto com a gente.
São poucos, é verdade, mas é melhor ter alguém que realmente nos queira bem, que nos ame de verdade do que querer abraçar a todos de uma vez. Quando a coisa aperta, quantos ficam? Será que vale a pena viver em função de muitos ou dar valor aos poucos e verdadeiros amigos em sua vida?
Por que somos capazes de agir querendo agradar a muitos, satisfazer a muitos ou sermos aceitos por muitos mesmo que com isso contrarie nossas convicções?
Por que quando mais precisamos ignoramos aqueles que realmente nos amam, as ilhas a nossa volta que formam nosso arquipélago?
Amigos de verdade não te vendem idéias prontas, combinações perfeitas de roupa, amigos de verdade te dirão com sinceridade se sua escolha é certa ou não.
Te apoiarão em toda e qualquer situação, e saberão te dar bronca se preciso for.
Então por que escolher a solidão do diagnóstico errado, da leitura errada dos fatos, da busca pela solução errada?
Afinal, a vida nunca foi uma caminhada solitária, sempre teremos a nosso lado quem amamos, mas a cada escolha, corremos o risco da solidão, de que adianta caminhar ao lado da pessoa errada ou atrás do objetivo errado?
Óbvio que isso não assegura o acerto, mas pelo menos sabemos que foi feito na melhor das intenções, que seja qual for a conseqüência, alguém estará do nosso lado pra ajudar.
É importante sabermos tomar decisão, mas é sábio ouvir, dividir a caminhada de nossas vidas com quem realmente nos ama e nos quer bem.
"A diferença entre o sábio e o esperto é que o esperto consegue sair de situações que o sábio jamais se meteria".
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