A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas. Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar.
Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e... tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a ficar desanimado e pensou:
"Jamais vou conseguir terminar minha viagem!
É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas!".
Quando estava assim pensando, passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás: as abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Assim também é a nossa vida: quando paramos demais para olhar os problemas, perdemos tempo e nos distanciamos das nossas metas.
3 comentários:
Me senti o próprio cocheiro tentando inutilmante ajeitar as abóboras. AFF... qdo tempo perdido!!!
Acho que olhar para trás e tentar arrumar as abóboras é um ato quase involuntário. Td mundo já fez ou ainda o fará.
Difícil msm é arriscar e pagar para ver se as abóboras vão mesmo se ajeitar com o próximo solavanco.
Qts pessoas vc conhece que agem assim???
Bjks
Sim psique, olhar para trás é quase inevitável.
Mas, não se pode perder o sentido da viagem cuidando das abóboras.
Arriscar e pagar p ver é muitíssimo difícil realmente.
Pena mesmo que poucos arriscam.
Bjs!!!
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